segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Criatividade VIII - Conclusão

Como visto anteriormente, em Criatividade III, parece tudo muito fácil: “aliamos nosso conhecimento, a quebra de padrões, a criança dentro de nós, e então criamos”.

Porém, as vezes nos deparamos com um problema que, por mais conhecimento ou informações que temos sobre o assunto, não conseguimos encontrar uma solução criativa. Quando isso acontece, é hora de acalmar os neurônios. A melhor coisa a fazer é esquecer o assunto. Esquecer tudo o que você sabe sobre ele, ignorá-lo, deixando para descascar o pepino mais tarde. O aconselhável é descansar e/ou se divertir. Após esse momento de relaxamento da mente, volta-se o foco novamente ao problema e tudo parecerá mais claro, as soluções fluirão mais facilmente.

Assim como, as vezes, encontramos dificuldades para criar, as idéias podem aparece do nada. Por exemplo, quando estamos soltando a voz no chuveiro, de repente surge aquela idéia genial. O que segundo Matos (1990), podemos chamar isso de “insight – algo que não identificamos bem, mas que é uma força que existe, um talento que se manifesta.” [Mauro Matos para uma entrevista para PUBLICIDADE AO VIVO, em 4 de maio de 1990].

Abaetê de Azevedo [CEO da Rapp Collis Brasil – agência de soluções de marketing de São Paulo] já passou por essa experiência. Segundo a revista Você S/A, edição 121 – julho 2008, as melhores idéias de Abaetê surgem quando ele está fazendo exercícios pela manhã ou lendo a noite. E que são nesses momentos de distração que ele encontra alternativas para melhorar sue trabalho.

Já aconteceu de sem mais nem menos surgir uma idéia surpreendente?? Em que tipo de atividade e/ou situação surgem suas idéias?? [Deixe um comentário ao final dessa postagem e relate essas sua experiência.]

Temos que lembrar que criar não é apenas inovar, buscar algo inédito, mas também, renovar, mudar algo já criado, muitas idéias criativas podem surgir de idéias reformuladas, adaptadas à determinada situação.

Agora que sabemos que criatividade faz parte de nós, vamos colocá-la em prática.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Criatividade |||

Como vimos com o desafio anterior, em Criatividade II, para desenvolvermos nossa criatividade precisamos, em certos casos, transpor alguns limites.

Davide Bianca [CEO e diretor da arte da Seizen Media - empresa de design italiana] afirma essa linha de pensamento em uma entrevista cedida a Marcos Bin, do site http://www.newwws.com.br/, em 04.07.08.

“Nosso objetivo principal é ir além dos padrões do webdesign, reformatar o modo como a parte visual dos sites é produzida e criada, atravessando o vão entre a experiência da web e a dos filmes e jogos.” [Davide Bianca]

Confira a entrevista completa
www.newwws.com.br/noticias.php?noticia_id=174 v

Porém, para exercitarmos nossa criatividade, não basta só voltar a ser criança e esquecer padrões e limites, precisamos de conhecimento. Devemos alimentar nossa mente com conhecimento, coletando o maior número de informações, o que é possível através de nossas vivências cotidianas, como ler, escrever, assistir televisão, viajar, ir ao cinema, ao shopping, conversar com adultos, crianças, jovens e idosos, enfim observar a vida.

É a nossa percepção em ação – atividade do nosso consciente em que o homem conhece os fatos objetivos e também analisa os fatos subjetivos. Com ela absorvemos o conhecimento e o guardamos em nossa mente. É o momento de retenção do processo criativo. Estamos criando o nosso repertório.

Observe a imagem abaixo.




Ao observarmos a imagem na botija, a primeira cena que nos vem a mente é a de um casal se amando, isso porque, já introduzimos em nosso repertório essa imagem, a partir de nossas vivencias. Mas se apresentarmos essa mesma imagem a crianças é possível que elas só observem golfinhos – claro que se as mesmas conhecerem a imagem de um golfinho.

Quando chega o momento de criar, nosso inconsciente entra em ação, reúne toda a informação já armazenada em nossa mente e coloca a disposição da solução do problema. É o momento de incubação e criação do processo criativo.

É nesse momento que aliamos conhecimento, quebra de padrões, a criança dentro de nós, e então criamos. Surgem “n” idéias, “n” formas de solucionar o problema. Cabe ao consciente avaliar e adequar essas idéias, partindo, então, para sua execução.

domingo, 13 de julho de 2008

Criatividade II

Dos comentários deixados pela Nadiesca e pelo Guilherme, em resposta a postagem anterior [Criatividade – 8.julho.08], podemos extrair pontos interessantes.

Segundo a Nadiesca, quando ela começou a trabalhar numa agência de publicidade foi uma experiência muito proveitosa. Onde a sensação foi de realização tanto pessoal como profissional, desenvolvendo ainda mais gosto pela profissão que escolheu.

Já o Guilherme relatou que além da sensação de realização, teve também a sensação de reconhecimento, de dever cumprido e de segurança, ao saber que conquistou a nota máxima na apresentação de seu trabalho de conclusão de curso, na faculdade.

São sensações como essas que temos quando conseguimos criar. É um momento mágico onde a euforia toma conta de nosso espírito. É uma mistura de orgulho, alegria, inocência, REALIZAÇÃO.

A essa altura não nos lembramos de pressões, regras, exigências. Então vamos transpor alguns limites e resolver o desafio a seguir.

Ligue todos os pontos da figura abaixo, com apenas 4 traços, sem tirar o lápis do papel.




Veja o resultado no link abaixo http://paginas.terra.com.br/educacao/calculu/Diversao/ligapontos.htm

terça-feira, 8 de julho de 2008

Criatividade

A criatividade está dentro de cada um de nós, e por ser inerente ao ser humano, não a aprendemos, o que aprendemos são formas de desenvolvê-la.

É possível desenvolver a criatividade utilizando-a em nosso cotidiano. Assim passamos a exercê-la naturalmente, aplicando-a, conseqüentemente, em nossa esfera profissional.

Um dos primeiros passos para isso é excluirmos nossos bloqueios, paradigmas, rotinas, medos.. Transpor limites e padrões.. Encarar desafios..

Quando éramos crianças, não possuímos conceitos e nem pré-conceitos, porém, no decorrer de nosso crescimento, a educação que recebemos - tanto em casa, como na escola e na sociedade em geral - acaba bloqueando nossa criatividade. Por exemplo, em casa , quando queríamos expor nossas idéias, muitas vezes éramos acometidos com um “não se meta em conversa de adulto”, ou “não fale bobagem”, e muitos outros tipos de negações, que acabavam por inibir a capacidade de expressar nossa criatividade. É uma questão de que a sociedade na ânsia de entender padroniza o comportamento das pessoas, limitando sua potencialidade criativa.

A melhor maneira de reverte tudo isso é libertar a criança que há dentro de nós. Quando nos reportamos a nossa criança interior e brincamos no nosso playground mental as idéias surgem como num passe de mágica. Isso ocorre,pois abaixamos as defesas, rompemos os bloqueios, não nos preocupando com regras, exigências ou em saber de está certo ou errado. Uma criança não tem bloqueios, não tem medo de tentar, nem de errar, e ai está a uma das maneiras de desenvolver a criatividade: tentar, errar, errar varias vezes até descobrir.

Agora pare!! Relembre um fato de quando você era criança (ou até mesmo hoje) em que você descobriu alguma coisa nova. Qual foi sua sensação naquele momento??

Deixe sua resposta nos comentários e aguarde nova postagem.